domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os animais e os humanos

"Ao longo de toda a história, os animais foram sempre tratados como espécie inferior. Os animais não pensam, não falam, não se entristecem como os humanos, não têm consciência.
Está tudo muito certo, só existe uma coisa que vocês nãso conseguem compreender: a lição que os animais dão ao ser humano. Os animais matam para comer ou para sobreviver. Não matam por vingança, por inveja ou por partilhas económicas. Os animais cuidam da terra em que vivem, não destróem seus habitats. Os animais reciclam (basta ver um cão a enterrar um osso para o comer depois), não desperdiçam, não ostentam (uma formiga nunca leva mais do que pode carregar). Os animais têm um sentimento de lealdade, de território, de justiça. Os animais confundem-se com a natureza, vivem dela e para ela. não destróem. não violentam. Não desperdiçam.
O ser humano, através do seu ego, tem uma forte necessidade de se mostrar mais poderoso do que os demais. Afirma-se, destruindo. Autonomiza-se, matando. Mostra-se, diminuindo tudo o que o rodeia.
O ser humano vive fora de si próprio a tentar encontrar-se. E é nessa tentativa que destrói tudo à sua volta para mostrar que é o mais forte. Ora se algo está realmente dentro de mim, não preciso de mostrar que Sou. Sou e pronto. A vantagem do Ser é a não necessidade de exteriorizar isso, apenas de continuar Sendo. E quanto mais uma pessoa É, mais age como tal e mais o exterior percebe isso. Os animais não mostram nada, não se afirmam, não destróem para provar que São. São e pronto. Mais nada. É o Ser que os faz serem tão pacíficos. Claro que há animais violentos, mas tem apenas a ver com a sobrevivência, não com a atitude destruidora, como os seres humanos. O homem quer Ter, expande a sua ambição, destruindo tudo à sua volta. Os animais querem Ser, tornando tudo menos perfomático, mais natural. Aprendam com os animais. Aprendam a simplicidade de Ser."

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